Servidor público é preso com material de abuso infantil escondido em tubulação de banheiro em Ipojuca
24/07/2025
(Foto: Reprodução) Servidor público é preso com material de abuso infantil escondido em tubulação de banheiro em Ipojuca
Um servidor público foi preso em flagrante em Ipojuca, no Grande Recife, por armazenar e compartilhar centenas de vídeos e fotos contendo cenas de abuso sexual de crianças e adolescentes. Segundo a Polícia Federal, somente entre julho de 2024 e fevereiro de 2025, o suspeito esteve envolvido em mais de 300 ocorrências de compartilhamento do material criminoso.
Durante a operação, a polícia encontrou material escondido pelo homem dentro do shaft do banheiro — um compartimento embutido na parede, por onde passam tubulações de água e esgoto (veja vídeo acima).
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O homem, que não teve o nome divulgado, foi preso na quarta-feira (23), por meio da operação Contumácia, cujo nome faz referência à recorrência com que o suspeito praticava os crimes.
A Polícia Federal identificou o usuário responsável pelo compartilhamento das centenas de vídeos e conseguiu na Justiça um mandado de busca e apreensão contra ele. Entretanto, durante o cumprimento, o material foi achado pelos policiais, e por isso ele foi preso em flagrante.
O material escondido na tubulação do banheiro estava em uma sacola, pendurado entre os canos.
PF prendeu homem por armazenar e compartilhar material com abuso sexual de crianças e adolescentes
PF/Divulgação
"O crime era cometido por meio da utilização de redes de compartilhamento de arquivos. [...] Foi dado cumprimento a um mandado de busca e apreensão num endereço localizado em Ipojuca, com o objetivo de identificar e aprender computadores, notebooks, celulares e mídias com potencial de armazenamento de imagens e vídeos contendo cenas de abuso sexual de menores", disse Giovani Santoro, chefe da comunicação da Polícia Federal em Pernambuco.
De acordo com a PF, o homem responde pelos crimes de divulgação e armazenamento de material de abuso sexual envolvendo crianças e adolescentes. Se condenado, ele pode pegar penas que variam entre quatro e dez anos de reclusão.
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